SALAS 12 E 13
Complexo Colosso
A primeira notícia que existe sobre a existência do Colosso de Pedralva é de 23
de maio de 1876, data em que Francisco Martins Sarmento registou, num
dos seus cadernos, as informações recebidas de um tal Padre António. Este
relatou a existência, em Monte dos Picos, na freguesia de Pedralva, de um
homem de pedra que supostamente corresponderia ao “esboço do gigante
Golias”, e cujo destino era o Bom Jesus do Monte, em Braga.
Mas após a primeira visita a Pedralva, o arqueólogo começa a fantasiar sobre a possibilidade
de que a protuberância indefinida que a figura exibia na sua coxa esquerda
pudesse estar relacionada a um culto fálico e à superstição da virtude procriadora atribuída a outras pedras que Sarmento havia datado na proto-história.
As contraditórias teorias transmitidas pelos informantes de Martins Sarmento e
as suas próprias dúvidas sobre a origem da escultura vão definir, nos anos seguintes, novos interesses por parte do investigador. Até que, em 1892, decide
finalmente comprar um pequeno lote de terra a poucos metros do local da
descoberta, onde foram montadas as três peças que compunham o Colosso.
Após a morte de Martins Sarmento, em 1899, o caso perde força nos debates arqueológicos e só em 1929 a escultura é transferida para o jardim da Sociedade Martins Sarmento/SMS onde ficará até 1996, quando um acordo entre a
Câmara Municipal e a SMS decidiu transferi-lo para o acesso oeste da cidade,
na Alameda Mariano Felgueiras, numa rotunda localizada entre o Hospital
Senhora da Oliveira e o Guimarães Shopping, onde permanece até hoje.
Ao longo do século XX, o Colosso despertou timidamente o interesse de diversos
estudiosos do campo da arqueologia e teve, no caso da Galiza, um especial
impacto. Na segunda parte do século, o Colosso passou a fazer parte, entre a intelectualidade vizinha, não só de extensos estudos especializados, mas também
de um repertório simbólico que dava conta da suposta importância do achado.
Dizem que as histórias se formam em parte de verdade e em parte de especulação. A complexidade do caso do Colosso de Pedralva conhece, entre o final
do século XIX e todo o século XX, um processo de constante ressignificação,
sendo objeto de especulações e imprecisos estudos arqueológicos que, de
alguma forma, o transcendem enquanto artefacto anacrónico. Pertence não
só ao campo da arqueologia, mas também ao imaginário coletivo da área de
influência do Minho.
Para além de veredictos sobre a importância da origem e datação, o projeto Complexo Colosso pretende aprofundar de forma indisciplinada as várias camadas
que constituem este relato. A multiplicidade de identidades que determinam
o tudo e o nada do Colosso são a base fundamental para colocar em questão
as “culpas” a que foi condenado.
Transferir a análise do Colosso para o campo da arte permite também repensar
o relato fazendo uso de todas essas camadas - as que alimentaram e as que
questionaram a épica - formadoras do que o Colosso hoje representa. Complexo Colosso também aponta uma complexidade que vai além do debate sobre
a origem do homem de pedra, desembocando em aspetos políticos e sociais
que revelam uma série de problemáticas históricas das quais o Colosso é
apenas a ponta.
TODAS AS IDADES
Ángel Calvo Ulloa nasceu em
1984, em Lalín (Pontevedra). É
curador de exposições e crítico
para publicações como El Cultural e Dardo Magazine. Como
curador tem trabalhado em projetos para instituições como CA2M
(Madrid), La Casa Encendida
(Madrid), Caixaforum (Barcelona), MNAC (Barcelona), MARCO (Vigo), CCEMx (Cidade do
México) ou Tabacalera (Madrid),
entre outras. Atualmente prepara
com Antonio Ballester Moreno o
projeto de exposição “Autoconstrucción. Piezas sueltas. Juego
y experiencia”, para ARTIUM
(Gasteiz, País Vasco) e “Nuevos Babilonios (com Pedro G.
Romero), para o Instituto Moreira
Salles (São Paulo). Recentemente publicou, com Juan Canela, o
livro “Conversaciones desde lo
curatorial. Ideas, experiencias y
afectos”, Editora Consonni.
Carla Filipe nasceu em 1973,
na Póvoa do Valado (Aveiro). Fez
parte do movimento “artist run
spaces” no Porto (cofundadora
do “Salão Olímpico” e do “ Projecto Apêndice”), iniciando neste
contexto o seu trabalho. Investiga a apropriação de objetos
e documentos, e tece relações
entre objetos de arte, cultura
popular e ativismo. Do conjunto de exposições nacionais e
internacionais destacam-se: 8.ª
Bienal Manifesta, 13.ª Bienal de
Istambul, Museu de Serralves
e Bienal de São Paulo. Com
Ulrich Loock foi curadora de “O
ontem morreu hoje, o hoje morre
amanhã”, Galeria Municipal do
Porto (2018).
Alisa Heil nasceu em 1986, em
Gelnhausen, e André Sousa em
1980, no Porto. Embora partilhem
atelier nessa cidade e a prática
de ambos inclua pontos em
comum, esta é a primeira ocasião
em que o trabalho de ambos é
concebido numa instalação conjunta. O interesse de Heil aplica
a correlação entre superstição,
seu simbolismo e consumismo
ultrapassado. Na pintura de
Sousa, assim como nos seus
vídeos, encontramos paisagens,
referências literárias, experiências individuais ou elementos e
apropriações codificadas. Além
de ter apresentado seu trabalho
internacionalmente em diversas ocasiões, Sousa coordena
desde 2008, com o artista Mauro
Cerqueira, o projeto e espaço
artístico “Uma Certa Falta de
Coerência”, no Porto. Heil fundou
em 2017 o projeto curatorial
itinerante “Kunsthalle Freeport”.
Juntos, partilham a crença numa
cena liderada por artistas.
NEG (Nova Escultura Galega) é um coletivo de artistas
fundado por Misha Bies Golas
(Lalín, Pontevedra, 1977) e Jorge
Varela (Allariz, Ourense, 1971),
em 2018. A sua prática artística
remete não só à tradição artesanal galega, como também aos
conceptualismos dos países do
Leste europeu, nos anos setenta.
Realizaram extensa compilação e troca de documentos e
arquivos, bem como viagens de
estudo a vários países do Leste
da Europa, tendo publicado “Cadernos da NEG”. A primeira
apresentação pública conjunta
acontece no CIAJG (Centro
Internacional das Artes Jos
é
de Guimarães), no contexto da
exposição “Complexo Colosso”.
Jorge Barbi nasceu em 1950,
em A Guarda (Galiza). A reflexão
sobre a passagem do tempo,
os objetos e seu contexto,
a dialética forma-conteúdo
e a preocupação com os
mecanismos de perceção são
constantes na obra de Jorge
Barbi. Desde o início dos anos
oitenta, Barbi adotou a viagem
como método de trabalho para
a observação de uma geografia
e uma cartografia exaustiva
da paisagem e dos elementos
mutáveis que a constituem. O
seu trabalho tem sido mostrado
de forma individual em CAM
Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa; MARCO, Vigo; Museo
Patio Herreriano, Valladolid ou
CGAC, Santiago de Compostela.
Lola Lasurt nasceu em 1983,
em Barcelona, e vive e trabalha
nesta cidade. A artista pesquisa
sobre a História como processo
aberto e autocrítico, através
da instalação, pintura, vídeo e
processos colaborativos, numa
perspetiva arqueológica dos
media. Atualmente, finaliza um
Master em Filosofia no Royal
College of Art de Londres. Do
conjunto de exposições nacionais e internacionais destacam-se: Galería Joan Prats, Espai13
Fundació Joan Miró, Museu
Abelló, Mollet La Casa Encendida, Sant Andreu Contemporani,
entre outras. Foi nomeada para
o Young Belgian Art Prize’15, e
recebeu o Premio Miquel Casablancas, entre outros.
Taxio Ardanaz nasceu em
1978, em Pamplona. Vive e
trabalha em Bilbao. Licenciado
em Belas Artes, completou
a sua formação através de
seminários e workshops com
os curadores e artistas Esther
Ferrer, Julie Mehretu, Miroslaw
Balka e Peio Aguirre. Realizou residências artísticas em
países como a Itália, Curdistão
iraquiano, Cuba, Áustria, México
e China. Do conjunto de exposições nacionais e internacionais
destacam-se: Tabacalera Promoción del Arte (2017), Raquel
Ponce Gallery (2013), La
Habana: Artist x Artist (2016);
Mexico City: Ateneo Español
de México (2012), AN Studio
(2011); and Pamplona: Polvorín
de la Ciudadela (2008). Recen
-
temente foi selecionado nos
Prémios Itzal Aktiboa (2018).
Jeremy Deller nasceu em
1966, em Londres, cidade onde
vive e trabalha. Foi vencedor,
entre outros, do Turner
Prize em 2004. Tem vindo a
desenvolver uma pesquisa
sobre estereótipos sociais e
narrativas de identidade e da
história, através de formas
colaborativas de produção,
numa proposta que dilui
os protocolos da autoria.
Do conjunto de exposições
nacionais e internacionais
destacam-se: FRAC Nord-PasDe-Calais; FRAC Pays de la
Loire; Tate Modern, London;
Victoria & Albert Museum,
London, The Modern Institute,
Glasgow/UK (2019); British
Pavilion, 55th Venice Biennale/
IT (2013); Hayward Gallery,
London/UK (2012); Palais de
Tokyo, Paris/FR (2008).
Gareth Kennedy nasceu em
1979, em Dublim. O seu trabalho explora o papel social do
artesanato no século XXI e gera
‘comunidades de interesse’ em
torno da produção e interpretação de novas culturas materiais.
Os resultados geralmente incluem estruturas arquitetónicas
ou projetadas, filmes, objetos
feitos à mão, bem como eventos
performativos ao vivo que dão
vida a essas entidades físicas
em contextos públicos específicos. Kennedy produziu e exibiu
trabalhos internacionalmente.
A sua prática até o momento inclui obras de arte públicas, projetos educacionais, exposições,
residências e colaborações. Em
2009, co-representou a Irlanda
na 53.ª Bienal de Veneza.
Jorge Satorre nasceu em
1979, na Cidade do México.
Através de processos manuais e experimentação com
materiais diversos, a sua obra
tem-se desenvolvido como
um conjunto de respostas a
vestígios excluídos de momentos históricos nos diferentes
contextos com que se relaciona,
reivindicando opiniões aparentemente pouco representativas, mas reveladoras de uma
verdade não hegemónica. O seu
trabalho tem sido mostrado em
espaços como: REDCAT, Los
Angeles; Museo Tamayo, Cidade
do México; Artspace, Auckland;
Halfhouse, Barcelona; Le Grand
Café, St-Nazaire (França);
FormContent, Londres; Centro
Cultural Montehermoso, Vitória
ou La Casa Encendida, Madrid.
Pedro G. Romero nasceu em
1964, em Aracena (Huelva).
O tema central da sua obra
é a reflexão e investigação
das imagens que resistem ao
tempo - histórico, biológico,
psicológico ou verbal. A sua
obra aborda constantemente
o desaparecimento da autoria
e o questionamento das
crenças. Em 2000 começou a
trabalhar nos projetos: “Archivo
F.X.” e “Máquina P.H”, tendo
como material de trabalho
a iconoclastia e o flamenco,
respetivamente. Participou
de citas internacionais como
Bergen Assembly 2019;
dOCUMENTA14; 31.ª Bienal de
São Paulo; Manifesta 8 e 53.ª Bienal de Veneza, entre outras.
Andreia Santana nasceu em
1991, em Lisboa. Vive e trabalha em Nova Iorque. Licenciada
em Artes Plásticas na ESAD
- Escola de Artes e Design de
Caldas da Rainha, participou no
Programa de Estudos Independentes da Maumaus e é atualmente bolseira do programa
de Studio Art da CUNY, Nova
Iorque. Foi vencedora do Prémio
Novo Banco Revelação, nomeada para o Ducato Prize (Itália) e
recipiente de bolsas incluindo
a Fulbright/Fundação Carmona
e Costa, entre outras. Expõe
regularmente em Portugal e
no estrangeiro, em instituições
como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto;
Hangar, Lisboa; Generali Milano;
Galeria Filomena Soares; MAAT,
entre outras.
Joaquim Salgado Almeida nasceu em 1951, em S. Martinho de Candoso (Guimarães).
Licenciado em Artes Plásticas
pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, lecionou na área
das artes visuais no ensino
público e superior privado. Para
além da pintura, tem trabalhado
com escultura e como ilustrador
para várias publicações. Como
cartoonista, colaborou no jornal
“O Povo de Guimarães”, onde se
destaca a presença de Afonso
Henriques e o Colosso de Pedralva, referências históricas e
identitárias. É presença semanal
no jornal “Mais Guimarães” com
a tira “Mais SAL”. Presentemente colabora em projetos como “Osmusiké Cadernos”, “Sons e
vozes da Liberdade”, “Sons do
Temp(l)o” e outros mais, em
forma embrionária.
TODAS AS IDADES
Ángel Calvo Ulloa nasceu em
1984, em Lalín (Pontevedra). É
curador de exposições e crítico
para publicações como El Cultural e Dardo Magazine. Como
curador tem trabalhado em projetos para instituições como CA2M
(Madrid), La Casa Encendida
(Madrid), Caixaforum (Barcelona), MNAC (Barcelona), MARCO (Vigo), CCEMx (Cidade do
México) ou Tabacalera (Madrid),
entre outras. Atualmente prepara
com Antonio Ballester Moreno o
projeto de exposição “Autoconstrucción. Piezas sueltas. Juego
y experiencia”, para ARTIUM
(Gasteiz, País Vasco) e “Nuevos Babilonios (com Pedro G.
Romero), para o Instituto Moreira
Salles (São Paulo). Recentemente publicou, com Juan Canela, o
livro “Conversaciones desde lo
curatorial. Ideas, experiencias y
afectos”, Editora Consonni.
Carla Filipe nasceu em 1973,
na Póvoa do Valado (Aveiro). Fez
parte do movimento “artist run
spaces” no Porto (cofundadora
do “Salão Olímpico” e do “ Projecto Apêndice”), iniciando neste
contexto o seu trabalho. Investiga a apropriação de objetos
e documentos, e tece relações
entre objetos de arte, cultura
popular e ativismo. Do conjunto de exposições nacionais e
internacionais destacam-se: 8.ª
Bienal Manifesta, 13.ª Bienal de
Istambul, Museu de Serralves
e Bienal de São Paulo. Com
Ulrich Loock foi curadora de “O
ontem morreu hoje, o hoje morre
amanhã”, Galeria Municipal do
Porto (2018).
Alisa Heil nasceu em 1986, em
Gelnhausen, e André Sousa em
1980, no Porto. Embora partilhem
atelier nessa cidade e a prática
de ambos inclua pontos em
comum, esta é a primeira ocasião
em que o trabalho de ambos é
concebido numa instalação conjunta. O interesse de Heil aplica
a correlação entre superstição,
seu simbolismo e consumismo
ultrapassado. Na pintura de
Sousa, assim como nos seus
vídeos, encontramos paisagens,
referências literárias, experiências individuais ou elementos e
apropriações codificadas. Além
de ter apresentado seu trabalho
internacionalmente em diversas ocasiões, Sousa coordena
desde 2008, com o artista Mauro
Cerqueira, o projeto e espaço
artístico “Uma Certa Falta de
Coerência”, no Porto. Heil fundou
em 2017 o projeto curatorial
itinerante “Kunsthalle Freeport”.
Juntos, partilham a crença numa
cena liderada por artistas.
NEG (Nova Escultura Galega) é um coletivo de artistas
fundado por Misha Bies Golas
(Lalín, Pontevedra, 1977) e Jorge
Varela (Allariz, Ourense, 1971),
em 2018. A sua prática artística
remete não só à tradição artesanal galega, como também aos
conceptualismos dos países do
Leste europeu, nos anos setenta.
Realizaram extensa compilação e troca de documentos e
arquivos, bem como viagens de
estudo a vários países do Leste
da Europa, tendo publicado “Cadernos da NEG”. A primeira
apresentação pública conjunta
acontece no CIAJG (Centro
Internacional das Artes Jos
é
de Guimarães), no contexto da
exposição “Complexo Colosso”.
Jorge Barbi nasceu em 1950,
em A Guarda (Galiza). A reflexão
sobre a passagem do tempo,
os objetos e seu contexto,
a dialética forma-conteúdo
e a preocupação com os
mecanismos de perceção são
constantes na obra de Jorge
Barbi. Desde o início dos anos
oitenta, Barbi adotou a viagem
como método de trabalho para
a observação de uma geografia
e uma cartografia exaustiva
da paisagem e dos elementos
mutáveis que a constituem. O
seu trabalho tem sido mostrado
de forma individual em CAM
Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa; MARCO, Vigo; Museo
Patio Herreriano, Valladolid ou
CGAC, Santiago de Compostela.
Lola Lasurt nasceu em 1983,
em Barcelona, e vive e trabalha
nesta cidade. A artista pesquisa
sobre a História como processo
aberto e autocrítico, através
da instalação, pintura, vídeo e
processos colaborativos, numa
perspetiva arqueológica dos
media. Atualmente, finaliza um
Master em Filosofia no Royal
College of Art de Londres. Do
conjunto de exposições nacionais e internacionais destacam-se: Galería Joan Prats, Espai13
Fundació Joan Miró, Museu
Abelló, Mollet La Casa Encendida, Sant Andreu Contemporani,
entre outras. Foi nomeada para
o Young Belgian Art Prize’15, e
recebeu o Premio Miquel Casablancas, entre outros.
Taxio Ardanaz nasceu em
1978, em Pamplona. Vive e
trabalha em Bilbao. Licenciado
em Belas Artes, completou
a sua formação através de
seminários e workshops com
os curadores e artistas Esther
Ferrer, Julie Mehretu, Miroslaw
Balka e Peio Aguirre. Realizou residências artísticas em
países como a Itália, Curdistão
iraquiano, Cuba, Áustria, México
e China. Do conjunto de exposições nacionais e internacionais
destacam-se: Tabacalera Promoción del Arte (2017), Raquel
Ponce Gallery (2013), La
Habana: Artist x Artist (2016);
Mexico City: Ateneo Español
de México (2012), AN Studio
(2011); and Pamplona: Polvorín
de la Ciudadela (2008). Recen
-
temente foi selecionado nos
Prémios Itzal Aktiboa (2018).
Jeremy Deller nasceu em
1966, em Londres, cidade onde
vive e trabalha. Foi vencedor,
entre outros, do Turner
Prize em 2004. Tem vindo a
desenvolver uma pesquisa
sobre estereótipos sociais e
narrativas de identidade e da
história, através de formas
colaborativas de produção,
numa proposta que dilui
os protocolos da autoria.
Do conjunto de exposições
nacionais e internacionais
destacam-se: FRAC Nord-PasDe-Calais; FRAC Pays de la
Loire; Tate Modern, London;
Victoria & Albert Museum,
London, The Modern Institute,
Glasgow/UK (2019); British
Pavilion, 55th Venice Biennale/
IT (2013); Hayward Gallery,
London/UK (2012); Palais de
Tokyo, Paris/FR (2008).
Gareth Kennedy nasceu em
1979, em Dublim. O seu trabalho explora o papel social do
artesanato no século XXI e gera
‘comunidades de interesse’ em
torno da produção e interpretação de novas culturas materiais.
Os resultados geralmente incluem estruturas arquitetónicas
ou projetadas, filmes, objetos
feitos à mão, bem como eventos
performativos ao vivo que dão
vida a essas entidades físicas
em contextos públicos específicos. Kennedy produziu e exibiu
trabalhos internacionalmente.
A sua prática até o momento inclui obras de arte públicas, projetos educacionais, exposições,
residências e colaborações. Em
2009, co-representou a Irlanda
na 53.ª Bienal de Veneza.
Jorge Satorre nasceu em
1979, na Cidade do México.
Através de processos manuais e experimentação com
materiais diversos, a sua obra
tem-se desenvolvido como
um conjunto de respostas a
vestígios excluídos de momentos históricos nos diferentes
contextos com que se relaciona,
reivindicando opiniões aparentemente pouco representativas, mas reveladoras de uma
verdade não hegemónica. O seu
trabalho tem sido mostrado em
espaços como: REDCAT, Los
Angeles; Museo Tamayo, Cidade
do México; Artspace, Auckland;
Halfhouse, Barcelona; Le Grand
Café, St-Nazaire (França);
FormContent, Londres; Centro
Cultural Montehermoso, Vitória
ou La Casa Encendida, Madrid.
Pedro G. Romero nasceu em
1964, em Aracena (Huelva).
O tema central da sua obra
é a reflexão e investigação
das imagens que resistem ao
tempo - histórico, biológico,
psicológico ou verbal. A sua
obra aborda constantemente
o desaparecimento da autoria
e o questionamento das
crenças. Em 2000 começou a
trabalhar nos projetos: “Archivo
F.X.” e “Máquina P.H”, tendo
como material de trabalho
a iconoclastia e o flamenco,
respetivamente. Participou
de citas internacionais como
Bergen Assembly 2019;
dOCUMENTA14; 31.ª Bienal de
São Paulo; Manifesta 8 e 53.ª Bienal de Veneza, entre outras.
Andreia Santana nasceu em
1991, em Lisboa. Vive e trabalha em Nova Iorque. Licenciada
em Artes Plásticas na ESAD
- Escola de Artes e Design de
Caldas da Rainha, participou no
Programa de Estudos Independentes da Maumaus e é atualmente bolseira do programa
de Studio Art da CUNY, Nova
Iorque. Foi vencedora do Prémio
Novo Banco Revelação, nomeada para o Ducato Prize (Itália) e
recipiente de bolsas incluindo
a Fulbright/Fundação Carmona
e Costa, entre outras. Expõe
regularmente em Portugal e
no estrangeiro, em instituições
como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto;
Hangar, Lisboa; Generali Milano;
Galeria Filomena Soares; MAAT,
entre outras.
Joaquim Salgado Almeida nasceu em 1951, em S. Martinho de Candoso (Guimarães).
Licenciado em Artes Plásticas
pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, lecionou na área
das artes visuais no ensino
público e superior privado. Para
além da pintura, tem trabalhado
com escultura e como ilustrador
para várias publicações. Como
cartoonista, colaborou no jornal
“O Povo de Guimarães”, onde se
destaca a presença de Afonso
Henriques e o Colosso de Pedralva, referências históricas e
identitárias. É presença semanal
no jornal “Mais Guimarães” com
a tira “Mais SAL”. Presentemente colabora em projetos como “Osmusiké Cadernos”, “Sons e
vozes da Liberdade”, “Sons do
Temp(l)o” e outros mais, em
forma embrionária.
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