SALAS 7 E 8
"Pasado"

O que é o passado e como o sentimos? Uma construção sempre incompleta? Uma experiência íntima
ou coletiva? Que ficções e verdades
estão contidas no passado?
Sem responder a estas perguntas, mas apontando a sentidos para as suas respostas,
Rodrigo Hernández dirige-se ao passado na sua língua mãe, o espanhol
mexicano. Fora do tempo linear, Pasado é uma elegia, uma poesia melancólica
e íntima inspirada pela coleção pré-colombiana do museu. É também uma
experiência cromática.
A montagem “indisciplinada” de objetos, artefactos e obras de arte evoca o universo
surrealista, mas também o projeto colonial-moderno nas Américas. Longe da
razão transparente e universal europeia, sob o sol dos trópicos, alude-se ao
mundo de ambiguidades linguísticas que fundou uma integração forçada de
sistemas de mundo distintos. Significados e significantes à deriva, em disputa.
Num efeito de dominó, os objetos remetem uns para os outros. Uma escultura pré-colombiana permite imaginar um nexo com uma máscara em pasta de papel
feita pelo artista. Uma escultura de ferro, também da autoria de Hernández,
evoca o esqueleto de um dinossauro. O Alfabeto Africano de José de Guimarães
inspira as formas de uma instalação em três dimensões. São gestos que ultrapassam o limite da fantasia histórica, para se transformarem em fantasia artística.
TODAS AS IDADES
Rodrigo Hernández nasceu
em 1983, na cidade do México.
Vive entre esta cidade e Lisboa.
Estudou história e filosofia. Realizou estudos artísticos na Jan
van Eyck Academie (Maastricht)
e na Kunstakademie (Karlsruhe).
Do seu percurso, ressaltam
exposições na Galleria Campari,
Milão (2019), no SCAD Museum
of Art, Savannah (2019), na Galeria Madragoa, Lisboa (2017), no
Museo del Chopo, na cidade do
México (2015) ou na Kunsthalle
de Basel (2015).

TODAS AS IDADES
Rodrigo Hernández nasceu
em 1983, na cidade do México.
Vive entre esta cidade e Lisboa.
Estudou história e filosofia. Realizou estudos artísticos na Jan
van Eyck Academie (Maastricht)
e na Kunstakademie (Karlsruhe).
Do seu percurso, ressaltam
exposições na Galleria Campari,
Milão (2019), no SCAD Museum
of Art, Savannah (2019), na Galeria Madragoa, Lisboa (2017), no
Museo del Chopo, na cidade do
México (2015) ou na Kunsthalle
de Basel (2015).
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