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SALAS 9, 10 E 11

Escola do lazer

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Priscila Fernandes

Para os antigos gregos scholē (escola) significava “lazer” e praticar o lazer tinha a ver com exercitar o olhar e a discussão; referia-se também àqueles que pensam em comunidade, algo que hoje achamos necessário e urgente.

A transformação da palavra “lazer” ao longo dos tempos desviou-a do seu sentido original, aproximando-se das ideias de “tempo livre” e de “produção” especialmente no séc. XX, no contexto do projeto moderno-capitalista ocidental. Foi sob a ameaça dessa transformação que o artista brasileiro Hélio Oiticica pensou a noção de “crelazer”, desenvolvendo instalações vivenciais e utópicas que promoviam uma perceção criativa do tempo. Diante da atual algoritmização da vida, em que a cada instante é desenvolvida uma nova app para distração instantânea, pensar nos impasses do nosso processo histórico é um exercício que também à arte diz respeito.

 

Escola de Lazer apresenta pela primeira vez em Portugal um importante corpo de trabalho da artista Priscila Fernandes (1981) e convida-nos à reflexão. Pensada especialmente para o CIAJG, a exposição percorre séries recentes - “Never Touch the Ground” (2020), “Labour Series” (2020) e “Free.To do Whatever We” (2018) - distribuídas em três salas do museu, como se de um “passeio” peripatético se tratasse.

 

Nestes trabalhos exploram-se diferentes “pedagogias”: uma sala onde se quebram

correntes (numa espécie de “desafio” de libertação); outra onde se exercitam gestos artísticos com patins de rodas e outras diversões; e finalmente uma ficção onde uma apresentadora de TV tenta provar a relação entre o desenvolvimento do lazer e a emergência da arte abstrata.

TODAS AS IDADES

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